quarta-feira, 7 de março de 2012

Diplomacia brasileira intervém e autoridades iranianas garantem que Yousef Nadarkhani está vivo e não será condenado à morte

Após as conversas entre a Frente Parlamentar Evangélica e o governo federal, representado pela ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, e pelo ministro das relações exteriores, Antônio Patriota, novas informações sobre o caso do pastor Yousef Nadarkhani surgiram nas últimas horas.
Segundo o deputado evangélico Carlos Bezerra Junior, a pressão diplomática exercida pelo Brasil junto às autoridades iranianas surtiu efeito: “Ótima notícia! Autoridades diplomáticas iranianas responderam ao governo brasileiro afirmando que o Pr. #Nadarkhani não será condenado à morte. A pressão diplomática brasileira tem surtido efeito no caso do Pr. Nadarkhani, q envolve grave violação do Direitos Humanos. #intolerânciaNão”, publicou ele em seu perfil no Twitter.

O encontro entre os parlamentares da bancada evangélica e o ministro Antonio Patriota foi relatado pelo deputado federal e cantor Marcelo Aguiar, em entrevista à TV Record. Aguiar afirmou que os diplomatas iranianos garantiram às autoridades brasileiras que o pastor está vivo e que as perspectivas são boas: “Ficamos esperançosos e confiantes na gestão do governo brasileiro em favor desse cristão que nada mais fez do que professar sua fé em Jesus Cristo”.
Participaram da reunião com o ministro, além de Marcelo Aguiar, os deputados Marco Feliciano, João Campos, Anderson Ferreira, entre outros. Aguiar afirmou ainda que segundo o ministro Patriota, o momento é de humildade e paciência, para que a situação, que ainda é delicada, não seja agravada.
Assista abaixo a reportagem do Jornal da Record com entrevista do deputado Marcelo Aguiar:


A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) está promovendo uma audiência pública sobre tolerância religiosa na qual será discutido, entre outros assuntos, o iminente risco de ser executado sofrido pelo pastor iraniano Yousef Nadarkhani.
A audiência foi solicitada pelo senador Magno Malta (PR-ES) e está prevista para acontecer no dia 20 de março. Entre os convidados para participar do evento está o embaixador do Irã no Brasil.
O caso ganhou repercussão internacional, e grupos de defesa dos direitos humanos e de liberdade religiosa vêm tentando interferir de modo a revogar da sentença de morte, já pronunciada contra Yousef Nadarkhani, e pressionam governos de outros países a se posicionarem sobre o assunto junto ao Irã.
Muitos acreditam que, pelas boas relações diplomáticas mantidas com o Irã, o Brasil é um dos países que mais tem chances de intervir a favor de Nadarkhani junto ao governo iraniano. Parlamentares da chamada bancada evangélica se reuniram nesta semana com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que afirmou à Agência Brasil que o governo está analisando a questão, “mas não tem a pretensão de atuar como intermediador” no caso do pastor.
FONTE: 

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